Kit Presente Cerveja Belgas - Degustação Tripel
Kit Presente Cerveja Belgas - Degustação Tripel
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Descrição
Cerveja Belga Trapista Chimay Triple (Tripel) - Tripel - 8% ABV
Cerveja Belga Chimay Triple (Tripel) - Tripel - 8% ABV - Garrafa 330ml Cerveja mais seca e lupulada da linha Chimay, a “capsule blanche” ou “tampa branca” é uma tripel musculosa, possui uma coloração dourada intensa quase cor de mel, literalmente coroada por uma espuma branca, densa, firme, farta e cremosa. Por receber uma maior lupulagem a percepção de amargor começa no gole e permanece até o aftertaste, e falando em aftertaste, o mesmo é seco, porém trazendo toques esterificados que os próprios monges descrevem como moscatel, uvas-passas e até pêssego, notas caramelizadas de malte também estão presentes, aromas de baunilha e mesmo um pequeno defumado podem ser apreciados, mas de maneira bem sutil. O sabor frutado da Chimay triple vai muito bem acompanhado de embutidos em geral, assim como o teor alcoólico consegue atravessar a gordura de muitos deles. Pratos com molhos gordurosos também se suavizam com o teor alcoólico, como feijoada e até cassoulet, uma receita de origem francesa, que é uma espécie de feijoada dos europeus tendo versões em diversos países do velho continente, sendo um cozido de feijão branco com joelho de porco e pato na versão francesa. No ano de 1986 foi celebrado o 500º aniversário do principado de Chimay, para comemorar, a Chimay triple foi envasada em garrafas de 750ml, por esse motivo a garrafa maior passou a ser conhecida como Cinq Cents. A história da cervejaria remonta ao ano de 1850, quando dezessete monges do mosteiro de Westvleteren foram convidados a fundar um novo mosteiro na região de Scourmount, que é ligada a cidade de Chimay na Bélgica, estando distante 8km da mesma, e mais próxima ainda da fronteira com a França, a fim de ajudar no desenvolvimento daquela região. Após a fundação, em 1862 a sua primeira planta cervejeira já estava operante, e os monges passaram a fabricar e vender cerveja como uma forma de ajudar nos custos operacionais da abadia, visto que a ordem dos trapistas não permite que lucros sejam ganhos com as produções excedentes, pois os monges fazem votos de pobreza quando se convertem à ordem. Devendo esse lucro, quando houver, ser direcionado para obras de caridade e melhorias na própria comunidade. Além do voto de pobreza, os monges fazem os outros dois votos conhecidos das ordens católicas, o de obediência e castidade, com a ordem trapista especificamente exigindo um quarto voto, o de estabilidade, onde o monge dedica sua vida inteira ao mesmo mosteiro. As produções do mosteiro estão sempre em harmonia com a comunidade local, onde já existem atualmente produtores de malte e lúpulo, além claro de usar a água dos poços da propriedade e uma cepa de leveduras própria. O que fornece um perfil de cerveja único devido a essa junção de matérias-primas locais. Vale salientar que além de cervejas existe também um pequeno laticínio produtor de queijos, que também é produzido com leite fornecido pelas comunidades vizinhas a abadia. Todos esses produtos recebem o selo de “Authentic Trappist Product”, que é fornecido de acordo com alguns preceitos como por exemplo a produção ser feita, ou no mínimo supervisionada por um monge da ordem, servindo como uma espécie de denominação de origem controlada. Pois, com os mosteiros produzindo cervejas de muita qualidade, outras cervejarias começaram a utilizar o termo “cerveja de abadia” que não necessariamente é cerveja trapista, pois para ser considerada trapista precisa incorporar os preceitos citados. Todos esses produtos podem ser degustados em várias partes do mundo, pois a cervejaria exporta em torno de 50% da sua produção anual, mas a melhor forma (e a mais fresca delas), é no “aubergue de Poteaupré”, uma espécie de hospedagem, restaurante e brewpub, onde as cervejas são servidas perfeitamente harmonizadas com os queijos e também possuindo um cardápio elaborado exclusivamente harmonizado com as cervejas, e em muitos dos pratos utilizando as mesmas também no preparo. A cervejaria atualmente tem sua gestão independente da abadia, para não haver desvios dos preceitos fundamentais dos monges e para não haver a mistura entre as preocupações religiosas e comerciais de uma grande operação. São produzidos anualmente em torno de 120 mil/hectolitros por ano. Ficha Técnica: Fabricante: Abbaye Notre Dame de Scourmount. Origem: Chimay - Bélgica. Teor Alcoólico (ABV): 8%. Aparência: Cor dourado mel, com espuma de boa formação e retenção. Aromas: Notas que lembram moscatel e até pêssego, contrastando com o caramelo dos maltes. Volume: 330ml Estilo: Belgian-style Tripel.
Cerveja Belga Westmalle Tripel - Belgian Tripel- 9,5% ABV
Cerveja Belga Westmalle Tripel - Belgian Tripel- 9,5% ABV - 330ml Os monges da abadia de Westmalle já fabricavam uma cerveja escura, com o “dobro” da carga de matérias-primas que por motivos óbvios foi nomeada de “dubbel”, quando em 1934 lançaram mais uma receita, dessa vez de uma cerveja clara e mais alcoólica que a sua dubbel, talvez com uma breve falta de inspiração para nomear a nova receita, os monges a chamaram de “tripel”, o nome pegou, e até hoje a westmalle tripel é considerada a primeira cerveja a ter sido nomeada dessa forma, é considerada a tripel original, dando nome ao estilo que depois foi amplamente adotado por vários mosteiros e abadias. A receita passou por uma reformulação em 1956, e desde então segue fiel, o que tem dado extremamente certo até agora! O mosteiro fica próximo a cidade de mesmo nome, na região da Antuérpia. É um mosteiro da ordem trapista, ou seja segue os preceitos da ordem cisterciense reformada da estrita observância, uma ordem que segue a doutrina de São Bento, “Ora et Labora”, orai e trabalhai, pela qual os monges são responsáveis por todos os trabalhos e sustento do mosteiro. O nome trapista se dá pelo fato do primeiro mosteiro reformado ter sido o de Notre-Dame de La Trappe, na França. Além da doutrina de São Bento, os monges, fazem votos, três deles sendo os clássicos das ordens católicas, como castidade, pobreza e obediência, e também um quarto, exclusivo da ordem trapista, o voto de estabilidade, onde o monge permanece durante toda a sua vida no mesmo mosteiro. Em função do voto de pobreza, as cervejarias trapistas, incluída a Westmalle, não podem ter lucro com a sua produção, ela somente deve custear as reformas e os gastos da abadia, e todo excedente deve ser doado para caridade, ou usado em obras sociais na comunidade que está inserida. Inclusive essa é uma das regras para a obtenção do selo de “Authentic trappist product”, uma espécie de denominação de origem, criada pelos mosteiros para comprovar que os produtos ali feitos seguem as regras da vida religiosa. Além disso, para a obtenção do selo, a produção deve ser feita, ou pelo menos supervisionada por um monge da ordem, e dentro das paredes do monastério. A Westmalle Tripel, possui cor dourada profundo, quase alaranjado, possui aromas frutados, lembrando banana madura e compota de limão, e um toque de lúpulos também, possui corpo alto, e uma espuma de boa estrutura e formação, não sendo tão persistente em função do álcool presente, que fica em torno de 9,5%. Apesar de alto, o corpo é cremoso e aveludado, um centro maltado, dá espaço a um amargor de lúpulo extremamente equilibrado, o final do gole é seco e o amargor volta novamente no aftertaste, mas não é incisivo, o aquecimento alcoólico posterior ao gole é visível e aconchegante. Podendo deixar um leve toque herbal no paladar. Uma cerveja que apresenta diversas camadas de complexidade, mas que é relativamente fácil de beber, e podemos dizer que apesar do álcool ela possui sua refrescância, pois, sendo refermentada na garrafa, trás uma carbonatação mais vigorosa, trazendo esse frescor. A complexidade do estilo tripel faz com que ele possa ter várias oportunidades de harmonização, carbonatação e teor alcoólico refrescam o paladar, caráter frutado e de especiarias recebem muito bem comidas mais untuosas, porém, uma das mais interessantes são os molhos à base de manjericão, como o molho pesto, ele casa incrivelmente com a tripel. Suas nuances de cítricos e herbais, também combinam muito bem com pato ou outro prato que tenha alguma acidez mais pronunciada, pois o amargor do lúpulo lida muito bem com essa acidez, e as outras notas se casam. Cerveja complexa, imponente, sofisticada e prazerosa para ser bebida, agradecemos aos monges que por longos anos melhoraram ainda mais essa obra de arte em forma de cerveja. A Westmalle Tripel, é uma das “1001 cervejas para beber antes de morrer”, do livro do editor Adrian Tierney-Jones. Ficha técnica: Fabricante: Westmalle Brewery. Origem: Westmalle - Bélgica. Teor Alcoólico (ABV): 9,5%. Aparência: Cor clara, dourada intenso, espuma de boa formação e baixa retenção devido ao teor alcoólico.. Aromas: Notas de frutas como banana madura e limão-siciliano, com toques herbais. Volume: 330ml Estilo: Belgian Tripel Ale.